domingo, 12 de abril de 2015
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Os sais minerais encontram-se livremente na natureza, nas águas dos rios, lagos e oceanos, e entre as camadas superficiais da terra. Pequenas quantidades de minerais são absorvidas pelos sistemas de raízes das plantas e árvores, e onde, eles se incorporam aos alimentos naturais, aos carboidratos, gorduras e proteínas. Portanto, os sais minerais fazem parte da estrutura do organismo dos animais, e assim como o ser humano devem suprir a necessidade de minerais através da água e dos alimentos.
A ação dos sais minerais no organismo têm como funções: participar na constituição dos ossos e dentes, de certos tecidos moles do organismo (músculo), agem como co-fatores de certas enzimas, atuam no processo de contração vascular, controlam os movimentos dos fluídos do corpo etc. Cada órgão, tecido, célula de nosso corpo necessita de minerais.
Vários são os sais minerais, mas conheceremos apenas alguns como: o cálcio, o flúor, o germânio, o iodo, o magnésio, o potássio, o selênio e o zinco.
O cálcio existe em abundância na superfície terrestre, é componente essencial na composição dos tecidos animais e vegetais.
Flúor
O flúor além de evitar a cárie dentária pode ser usada na prevenção da osteosporose, como foi revelado em pesquisas recentes.
As fontes em que se encontra esse mineral são as regiões ricas em fosfato, alumínio e cinzas vulcânicas, e, conseqüentemente nas águas que atravessam esse depósito. Também os vegetais contêm só que em menor quantidade.
A dose muito elevada desse mineral é prejudicial aos dentes, podendo provocar: flurose dental endêmica, florose crônica, inibição das fostases etc.
Outras pesquisas revelaram maior incidência de cáries dentárias nas regiões servidas por água desfluorizada ou pobre em flúor.
A carência desse mineral no organismo são os seguintes: apetite insaciável, câimbra nas pernas, cálculos, dentes cariados, esterilidade, língua obscura e viscosa, propensão a infecções, tend6encia a surdez etc
O flúor existe em abund6ancia nos seguintes alimentos: Agrião, couve, couve-flor, feijão, gema de ovo, maça, trigo.
Iodo
O iodo é um elemento que entra numa proporção assaz reduzida ( 20 a 50 mg ), no organismo humano, onde se acha assim distribuído: músculo 50%, tiroide 20%, pele 10%, esqueleto 6%, e o restante em diversos órgãos do corpo.
O iodo é ingerido com os alimentos e absorvido pelo intestino como iodeto, que na tireóide é utilizado para formar a iodotireoglobulina , assim armazenado na gl6andula, é requisitado posteriormente para a secreção do hormônio tireóideo. Também é absorvido
A importância do metabolismo do iodo na glândula tireóide está no controle que exerce na nutrição de muitos tecidos. A sua ação abrange: O estimulo no crescimento, excita o sistema nervoso vegetativo, melhora o nível de inteligência, aumenta a oxidação dos alimentos, regula a produção de calor org6anico, influencia a absorção intestinal.
A carência desse mineral no organismo são as seguintes: Bócio, condições tóxicas, crescimento retardado, deficiência mental, desenvolvimento sexual insuficiente, dores no coração, gosto de gordura na boca etc.
Os alimentos relativamente ricos em iodo são os seguintes: alface, alho, cebola, cenoura, couve-flor, ervilha, feijão, tomate e principalmente as plantas marinhas.
Germânio
O germânio passou a ser conhecido pelo público a partir de 1987 quando um jornal americano divulgou as qualidades curativas desse mineral, entre os benefícios considerados estão: o câncer, distúrbios imunológicos, doenças virais, artrite, hipertensão, alergias etc. Segundo alguns médicos, o germânio é a substância com maiores poderes de cura do planeta e o marco de desenvolvimento no campo da medicina nutricional.
O germânio é relativamente abundante na crosta terrestre e figura na tabela periódica dos elementos químicos como sendo um elemento biologicamente ativo, no entanto, o único papel biológico conhecido é sua ação retardadora dos sinais decorrentes da deficiência de boro.
O que acontece é que alguns estudos recentes sugerem que os componentes orgânicos do germânio, podem ter algumas qualidades estimulantes da imunidade, anticancerígena e antivirais.
Os argumentos positivos sobre a utilidade do germânio está 0: no tratamento da AIDS, estimula o sistema imunológico, no tratamento do câncer, útil no tratamento da síndrome crônica do vírus de Apstien Barr.
Magnésio
O magnésio é um elemento que entra na constituição da clorofila, uma substância existente nas células das plantas e que dá a estas a cor verde.
Pelas secreções gástrica e intestinal, o magnésio é libertado da clorofila e absorvido no intestino.
As funções do magnésio são as seguintes: desempenha o papel de co-enzima, no metabolismo do fósforo, ativa o metabolismo dos glicídios e exerce ação controladora da excitabilidade neuro-muscular.
Na ausência desse mineral aprecem alguns sintomas como: acidez, debilidade nos músculos abdominais, desejo de tomar bebidas azedas, desmasios, dor no pescoço e nos ombros, expectoração amarelada, gases intestinais, prisão de ventre.
Os alimentos ricos em magnésio são: ameixa, azeitona, aveia, arroz integral, castanha, couve, trigo etc.
Potássio
O potássio existe em maior quantidade nas células ao contrário do sódio que se encontra em maior proporção nos líquidos biológicos.
Dentre suas principais funções podemos citar: concorre para manter o equilíbrio ácido-básico, regula o equilíbrio híbrido do corpo, aumenta a excitabilidade da célula quando em baixa concentração e inibe-a em alta concentração.
A carência desse mineral provoca angústia no estômago, atrofia dos músculos, câimbras, chagas que não cicatrizam, hemorragias nasais, hidropisia, insônia, mau funcionamento do fígado, olhos fundos, tornozelos inchados etc.
Fósforo
O fósforo é um elemento que se encontra na natureza. Todas as células e líquidos orgânicos e nos alimentos naturais, e no corpo humano está presente sob as formas orgânica ( ésteres ) e inorgânica ( fosfato).
A função de certas glândulas tem relação com o metabolismo do fósforo. Quando há hiperpoparatireoidismo ocorre ao mesmo tempo alta fosforemia e, quando se verifica hiperparatireoidismo a fosforemia é baixa. O paratormônio, que é o agente regulador do metabolismo do fósforo, aumenta o cálcio sanguíneo, porém, diminui o fósforo.
O metabolismo do fósforo, assim como o do cálcio, está subordinado também a ação reguladora da vitamina D.
As funções do fósforo são as seguintes: combinado com o cálcio, o fósforo atua na formação dos dentes e ossos, regula o equilíbrio ácido-básico do organismo, influi sobre a reprodução e lactação.
A carência desse mineral apresenta alguns sintomas, como: acentuada extenuação nos braços e pernas, adormecimentos, deficiente desenvolvimentos dos ossos, dores de próstatas, fadiga mental, impotência, neurastenia
As fontes de fósforo são: abóbora, aveia, caju, castanha-do-pará, coco, feijão preto, milho etc.
Enquanto são preparadas, elas vão desaparecendo das refeições e quando chegam no prato sua quantidade é bem menor do que apontam as tabelas nutricionais.
Verduras cozidas
Por serem solúveis em água, a vitamina C e as do complexo B sempre escapam da comida durante o cozimento. Resultado: verduras cozidas têm 40% menos vitaminas B e 70% menos vitamina C do que verduras cruas. Uma dica é usar o mínimo de água possível para prepará-las.
Carne ensopada
Quanto mais molho tem a carne, mais nutrientes podem fugir. Motivo: algumas vitaminas se dissolvem rapidamente na água usada como ingrediente para o caldo. Sem contar que parte da gordura da carne também acaba no molho — e nela estão outras tantas vitaminas. Nos ensopados, as perdas costumam ficar entre 40% e 50%. A diferença é pior em relação à vitamina B1 ou tiamina, imprescindível para o cérebro e para os músculos: ela diminui 60%.
Feijão cozido
Os cereais deveriam ser grandes fornecedores de vitaminas B, mas elas saem dos grãos e vão para a água. Depois, durante o cozimento, parte da água sai da panela em forma de vapor, levando as moléculas de vitaminas junto. Como os cereais demoram até ficar prontos, muito vapor e muita vitamina vão para o espaço. O feijão chega a perder metade de uma de suas maiores riquezas: a vitamina B9 ou ácido fólico [foto 131}, cuja falta causa anemia.
Peixe frito
Quanto mais quente, pior — o calor "arranca" vitaminas da comida ou, então, estraga as suas moléculas.
A temperatura do óleo para a fritura faz com que os pescados percam cerca de 20% da vitamina B3 ou niacina, que ajuda o corpo a extrair energia dos alimentos. Eles também ficam com 10% menos vitamina B12 [ foto 130], responsável pelo bom funcionamento das células do corpo.
Ovo frito
Por causa do calor da fritura, 20% da vitamina B6 — essencial para o corpo fabricar suas proteínas — acabam indo embora. A mesma proporção de vitaminas A, D, E e K também some porque, em temperatura alta, suas moléculas se dissolvem no óleo da panela.
Batatas cozidas
Mais uma vez, a água é a vilã na cozinha: por ela, escapam 40% das moléculas de vitamina C presentes na batata e até metade de todas as vitaminas B. Quando a batata é assada, por não ficar mergulhada na água, as perdas são menores — acontecem apenas pelo vapor.
Linus Pauling, o precursor das superdoses - Um copo de suco de laranja por dia é o que basta — dizemos nutricionistas. Duzentos copos — corrigia um dos cientistas mais brilhantes deste século, o único que ganhou dois prêmios Nobel sozinho.
É claro, o químico americano Linus Carl Pauling (1901-1994) não tomava tanto suco diariamente. Mas engolia o equivalente às laranjas na forma de comprimidos que, juntos, somavam 10 gramas de vitamina C.
Por que dosagens gigantes - Pauling não se conformava com os 65 miligramas de vitamina C recomendados pela Nutrição tradicional. Dizia que a maioria dos animais fabrica a sua qüota do nutriente no fígado — o homem primitivo teria perdido essa capacidade. "Se as cabras produzem 13 gramas dessa vitamina todo dia, por que o organismo humano, que é muito mais complexo, precisaria de muito menos?", perguntava.
Segundo o cientista, que se notabilizou por ter descoberto como os átomos formam ligações químicas, a vitamina C rejuvenesce e evita uma série de males. Tudo começou na década de 60, quando analisou seus efeitos em resfriados. Nos anos 70, passou a estudar as qualidade anticâncer do nutriente — foi quando publicou o seu best-seller Como viver mais e melhor.
A Academia Nacional de Ciências, nos Estados Unidos, se recusou a publicar seus trabalhos sobre o tema. Os adversários argumentavam que o corpo humano não precisava mais do que poucos miligramas de vitamina C por dia, sendo o excesso da substância eliminado pela urina.
"A vitamina C leva seis horas até ser eliminada", explica, o médico americano Stephen Lawson, diretor do Instituto Linus Pauling de Pesquisas. "Durante esse período, ela fica ativa, circulando pelo sangue. E, depois, na medida que vai embora, o indivíduo já estaria tomando uma segunda dose, mantendo o pico da substância no organismo."
Muitos cientistas dizem que, apesar da vitamina C, Pauling morreu de câncer de próstata, no ano passado. Mas morreu lúcido e trabalhou em seu instituto até as últimas semanas de sua longa vida. Ele tinha 93 anos.
Nas esteira das idéias de Pauling, surgiram teorias, apontando benefícios de megadoses de outras vitaminas. É possível tomar tranquilamente quantidades até cem vezes maiores do que as dosagens diárias recomendadas pelos nutricionistas de vitamina B e C. Com as vitaminas A, D, E e K, a história é diferente, porque se acumulam no corpo e isso pode ter efeitos tóxicos. Mesmo nesse caso, pode-se consumir até dez vezes mais do que a dose diária recomendada, sem correr riscos. Até o momento, sabe-se que megadoses são válidas para certos casos. Mas também não há provas de que não funcionem em outras situações.
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Receita de Molho de Tomate
Receita de autêntico molho de tomate para suas massas, que lhe garantirá uma boa dose de licopeno.
Molho de tomate italiano
Ingredientes
1 kg de tomate italiano (sem pele e semente)
1 cebola média
3 dentes de alho
2 colheres (chá) de açúcar
7 folhinhas de manjericão
1 pitada generosa de cominho (opcional)
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo
Retire a pele e as sementes do tomate.
Pique em que cubos e bata no liquidificador.
Não dá para bater tudo de uma única vez.
Por isso divida em três porções.
Em seguida, doure a cebola picada com o alho amassado.
Acrescente o tomate triturado.
Quando levantar fervura, coloque o açúcar, as folhas de manjericão picadas, uma pitada generosa de cominho (se quiser), sal e pimenta-do-reino a gosto.
Não se esqueça do açúcar – ele é fundamental para que o molho não fique ácido.
Abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 30 minutos, mexendo de vez em quando.
A panela deve ficar destampada para que o molho engrosse.
Após 30 minutos de cozimento, o molho terá reduzido bastante e estará espesso.
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